quarta-feira, 26 de novembro de 2008

De ti, já experimentei quase tudo.
A certeza do amor e a dor da incerteza.
Os olhos ardentes de desejo e o sozinho por necessidade.
A tristeza da partida e a alegria incomensurável do reencontro.
Sorrisos incontroláveis e lágrimas incontáveis.
O calor do abraço e a depressão da solidão.
As semelhanças que surgem das diferenças e as diferenças que se exaltam por falta de semelhanças.
O precisar estar junto e o estar junto sem nem precisar.
A vontade de o tempo passar num piscar de olhos para te ter e o interminável rezar para que o tempo pare no momento em que te olho.
De ti já experimentei partilhar casa e comida.
Já experimentei, contigo, tornar a minha e a tua vida em nossa.
Já experimentei, de ti, o amor sem dúvidas e receios. E agora experimento, tudo muito novo para mim, o receio de viver sem o seu amor.
Nova é esta expêriencia, em que tenho que te ter ao meu lado sem abraçar-te, beijar-te ou até mesmo desejar-te, lá no fundo, para que me olhes com ternura e amor.
Novo é o sentimento que tenho que enfiar em mim, sem vontade, de não necessitar ouvir tua voz para que o caos pare.
Novas são muitas coisas.
Será que, na verdade, de ti não experimentei quase nada?

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