quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

a morte é nada senão um mero ocaso da vida.
Ocaso sendo, pode acontecer a qualquer hora, qualquer minuto. Se sabemos que o fim da vida é o nada - a morte - devemos, pois, aproveitar cada segundo vivido para que, quando o nada chegar, a nossa vida não tenha valido nada e não passe de uma morte, mas que seja uma vida. Carpe diem, seize the day, aproveite a vida... Várias línguas para uma mesma filosofia.
A morte é inevitável, companheira do tempo. E se fizermos deles nossos inimigos, nossas vidas serão nada senão a busca intensa pelo viver. Não deixe pra viver depois - enquanto vives uma morte. Viva o agora, aproveite os segundos, faça do tempo e seu companheiro - o nada - seus aliados e conceda a ti mesmo momentos de vida que não serão esquecidos no leito de morte.
Acredite que a vida é uma sucessão de acasos e que o acaso final será sempre a morte. Então, assim, viva sabendo que o nada virá, mas que não tem que ser ele o motivo de sua morte em vida.
Conceitos antagônicos, paradoxos, que andam de mãos dadas ao longo do caminho que trilham.
Conceitos estes que te movimentam, te guiam, te dão vida. Se o conceito de morte lhe traz vida, nada há de se temer, então, em terra. Viva com intensidade, para que sua morte valha a pena.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Segundo de alegria

Tive que me acostumar com sua ausência. Bom foi, pois não tínhamos mais a mesma convivência diária que tínhamos naqueles dias atrás. Mas quando a saudade bate, vem como um tiro. Direto, certeiro, forte como um canhão. E a dor que sinto demora a passar. Mas lembro que um segundo ao seu lado já faz tudo passar. E a esperança de que ainda vou te ver, mesmo que por um segundo, me reconforta e me faz perceber que sim, cada segundo ao seu lado faz a vida valer a pena. Alegria me contagia, então, e vivo a te esperar.


:)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

E se espalham, pelo vento, histórias de uma vida que outrora fora bem vivida.
Hoje, apenas mentiras desvairadas são jogadas na boca do povo.
Mas há de vir outro vendaval e com ele trazer novas lendas de novos feitos e o ciclo da mesquinhez, mentira e falatório mais uma vez se reciclará.