quarta-feira, 2 de maio de 2007

E às vezes a vida te dá um trombo. Assim, daqueles bem fortes, que você cai sem nem saber de onde veio o impacto.
Fica desnorteado, sem rumo, perdido. E como se a vida pedisse desculpa, uma mão lhe aparece, te ancorando e te ajudando a levantar.
Depois do susto, ao olhar pro lado, você percebe que na verdade está rodeado de pessoas conhecidas, mas umas riem de ti, tem aquelas que te estendem a mão e aquelas que nem percebem que você caiu.
E então você leva outro tombo. Um baque, oco, madeira caindo no chão. Como você tem tantas pessoas ao seu redor e só uma lhe estendeu a mão em sinal de ajuda?
É aí que você percebe o quão sozinho no mundo você está. E dessa vez a vida não pede desculpas. Na verdade não. A vida só te mostrou por quem deves lutar.
Os que riem são amigos sim, mas daqueles passageiros, que você ri junto quando dá. Os que nem te olham tem a pior atitude. Amigos que lhe são quando conveniente é, quando você serve pra algo. Se não serve, não precisa estar perto.
Agora, aqueles que lhe estendem a mão, esses sim você pode dizer obrigado à vida por mostrar-lhe quem são.
A estes, estendo a minha mão!

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