domingo, 25 de novembro de 2007

S com som de vida.

A quem posso dizer que sou o que sou senão a mim mesmo?
Assim, sem máscara nem armadura, me solto em palavras certas e sinceras, sonoras aos meus ouvidos.
Sou o que sou porque sei o que quero ser.
Minha versão de mim, sempre em movimentos suaves, sentindo o fluir das águas que passam por mim e me levam a lugares exóticos e inesperados. Sou assim, sempre seguindo o incessável fluir do tempo, me deixando ser somente aquilo que no momento me é interessante ser.
Sinestésico, sonho.
Sonhando, sigo.
Seguindo, vou atrás das coisas que me chamam a atenção.
Eu sou minhas vontades, meus sonhos, meus risos e sorrisos, meus momentos de sono. Sou meus amigos, minha família.
Sou simples.
Sou assim, de um jeito que sei que sou e que sei que sempre serei. Senão, quem há de ser eu senão eu mesmo?
Minha versão de mim, sempre dissertando sobre o ser, o sentir, o desejar de mim mesmo. Não por narcisismo ou egocentrismo, mas por descobrir, ao passar das águas que me levam, o que sou e seguir sendo o que acredito ser.

Nenhum comentário: